manhã de Outono,
fria e cinzenta,
sem chama,
sem história. atenta
a primavera da vida,
escutando os sinais
no pio dos pardais,
mensagens de quem ama...
as manhãs de Outono
não são sempre iguais...
quem ousa escutar o vento,
ler nos sinais do tempo
os desabafos da alma,
os gritos contidos de um corpo sedento?
sabes, ainda ouço o silêncio
das quatro paredes,
o murmúrio das vozes
por entre os lençóis,
o gemer dos corpos
no ímpeto do prazer a dois...
finjo tudo esquecer
na manhã fria de Outono.
tanto mar, tanto mar, tanto caminhar
pelas areias limpas, em que me abandono...
Versos que passam pelo coração_ percursos alinhavados em manhãs de outono_ Gosto Alex
ResponderEliminarmando-te um punhado de flores da minha primavera para colorir seus dias frios e um bocado de sol para aquece-lo,
tá bom? rs
muito lindo o poema , obrigada por partilhar.
meu abraço