aguardam o corte, as vides
quase despidas,
no seu ego, sofridas,
pelo parto roubado
e na boca de quantos saciado...
tristes na dor os amantes
por quem acolheu os viajantes
nas manhãs quentes de verão,
e breve, será apenas lenha no chão...
terá coração o podador
em cada golpe, em cada corte,
ao ver a lágrima que verte
numa vide, por ser sido bago,
por ter sido alma num dia de sorte?
E a vida segue o mesmo ritmo cortante , em algum instante há o corte final seja num sentimento seja num sonho ou no fim derradeiro.
ResponderEliminarNão economizemos afeto ,
quem saberá o dia de sorte?
Bonita e triste Alex