não me lembro de ver o carteiro chegar,
nem da campainha da porta tocar,
ou a cadela sempre atenta, ladrar...
se o carteiro não chegou,
não há carta ou postal ilustrado,
ou um bilhete envolto em laço...perfumado.
não há noticias, um coração pintado,
ou lágrimas de cor, de que tudo acabou.
revejo o "mail" novamente
como se o carteiro dissesse "presente"
em cada entrada, em cada dia ausente.
mas já nada tem piada ou emoção,
nem os bonecos para cada ocasião
dão vida á "carta", quantas vezes era entregue em mão...
saudades do carteiro de minha rua,
mas também das "cartas" que por mensagem recebia,
que deixava transparente quem as escrevia,
fazendo com que, a cada noite, morresse nos braços da lua...
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