sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Até ao Céu....



Como a árvore que cresce,

assim queria ser eu,

ramos subindo, subindo,

quase tocando o céu,

e quando bem lá em cima chegasse,

talvez me debruçasse,

te pegasse com carinho,

e qual pássaro gigante,

num ramo faria um ninho,

onde para sempre habitasses...

Aí, oh felicidade eterna,

oh alegria incontida,

e até os anjos viajantes,

nos fariam companhia,

com as almas ainda errantes!

Não, não me queiras mal,

não queiras fugir de mim...

Qual alma sem dono,

qual flor sem jardim,

assim errante, seria meu caminhar,

(se o vento te levasse)

e quão triste seria meu fim...

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