findou o dia,
serenamente,
e com a escuridão,
acendem-se luzes na rua,
(deambula um rapaz pela noite fria),
na janela, sem companhia,
a idosa esconde-se pelo cortinado
vivendo vidas que não a sua,
assim aliviando a solidão.
na sala, sombras que se formam,
(a luz da rua sempre alumia),
toca a telefonia ao acaso,
apenas para companhia
até as pilhas acabarem, triste fado...
mas onde estão todos,
todos que enchiam a casa de barulho,
de mil coisas espalhadas pelo chão?
todos partiram (fugiram?),
e até o fiel amigo, o cão
encontrado na rua, por certo também fugiu,
do silêncio, da solidão...
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