caiu a noite,
ficou o silêncio,
as lembranças...
estendo minha mão
no vazio,
buscando o pavio
em teu corpo
em desassossego,
rebolando-se no chão...
as paredes,
são o limite da sofreguidão
para os corpos perdidos
entre a loucura e a paixão.
mãos nas mãos,
bocas sedentas,
ávidas, solta-se o grito,
e as águas, pelos corpos sem chão...
caiu a noite,
ficou o silêncio,
as lembranças...
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