abro novamente o livro
já há muito fechado pelo tempo...
página a página,
palavra por palavra,
tudo devoro como se próximo
viesse o fim de tudo...
de cores vivas, umas tantas,
outras de cinzento, quase negro,
quais pedras comidas pelo fogo,
assim são as letras que compõem
uma canção sem início, sem fim...
mas eis que aparecem páginas em branco,
tentação para quem não dá a causa como perdida,
antes no tempo adormecida...
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