quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

navegando...










olho o horizonte limitado a quatro paredes,
pintadas sobre um areado imóvel
num branco que já se perdeu...
se eu fosse livre, queria ser rio,
espelho de água que retrata o céu
e que de longe namora quem lhe acena...
pinto a imagem num olhar teu,
um sorriso vivo, cândido, perfeito,
qual vela ao vento
num barco rabelo,
carregando vida, sonhos,
se sonhar foi sempre teu jeito...







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