sábado, 22 de novembro de 2014

no silêncio...



inquietante o silêncio das coisas,
das pedras do caminho,
das árvores que me rodeiam...

finjo não ouvir...
o silêncio por vezes diz coisas
que matam como facas afiadas,
ou tão difíceis de entender...

quem quer contar até três,
olhar o céu, admirar as estrelas,
sorrir, sim, sorrir
e aos pinotes pensar que voa?

tonto, irreverente, inconsequente...
lá fora mora a noite, escura como breu,
e no céu... não há estrelas no céu...
apenas o luto por quem está ausente...


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