quanto desassossego nas horas mortas,
no ar que respiro e me sufoca.
este tempo, já não é o meu tempo
nem das cigarras que deixaram de cantar...
devoro mais um cigarro
que queima tanto como o tempo que faz,
e nem o fumo que um dia ambos sugamos
me liberta a memória de tanto sonhar...
talvez o tempo tenha mudado...
talvez seja eu no tempo parado...
quem sabe, a areia da praia,
o suave beijo do mar
me faça renascer...acordado...
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