imagino um rosto de mulher,
uma moldura algures na parede
(como a avó fazia questão de ter),
e no rosto, os lábios rubros de sede
são lábios vivos, emanam tentação,
e quem passa, quem vê o retrato,
sente-se levado pelo desvario, em perdição,
pensamento obsessivo, pouco sensato
ah se a moldura, sendo estática, falasse,
se dissesse palavras ao ouvido,
ou se, foto a foto em transe passasse,
talvez me levasse, num abraço proibido...
Meu querido Alex
ResponderEliminarComo sempre maravilhoso o teu sentir num belo poema que adorei ler.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Nossa memória guarda as molduras que vão se apresentando nas nossas vidas_ e os retratos é a mais afetiva de todas.
ResponderEliminarBonito poema Alex