como desceu rápido a noite,
o vazio do silêncio,
e a penumbra nas paredes...
lá fora, o vento tudo agita,
as sombras se agigantam
e arrepiam o comum dos mortais...
ainda à pouco brilhava o sol,
ouviam-se as andorinhas,
as crianças sorrindo...
ouviam-se os sonhos,
os desejos palpitavam,
os olhos brilhavam...
fecho os olhos ao silêncio,
ao medo que sobrevoa
e trespassa este ser,
como folha seca de árvore,
como pedaço de papel
ressequido pelo sol...
Na vida tudo passa demasiado rápido, especialmente os bons momentos... por vezes nem dá tempo de lhe apreciarmos o sabor...a forma... a cor...
ResponderEliminarUm belo poema. Muito sentimental.
Bom fim de semana.
M. Emília
Meu querido Alex
ResponderEliminarO tempo passa e por vezes fica uma saudade morna do que fomos e do que queríamos ser.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Um poema belissimo..
ResponderEliminar