sábado, 3 de agosto de 2013

no silêncio...



como desceu rápido a noite,
o vazio do silêncio,
e a penumbra nas paredes...
lá fora, o vento tudo agita,
as sombras se agigantam
e arrepiam o comum dos mortais...

ainda à pouco brilhava o sol,
ouviam-se as andorinhas,
as crianças sorrindo...
ouviam-se os sonhos,
os desejos palpitavam,
os olhos brilhavam...

fecho os olhos ao silêncio,
ao medo que sobrevoa
e trespassa este ser,
como folha seca de árvore,
como pedaço de papel
ressequido pelo sol...


3 comentários:

  1. Na vida tudo passa demasiado rápido, especialmente os bons momentos... por vezes nem dá tempo de lhe apreciarmos o sabor...a forma... a cor...
    Um belo poema. Muito sentimental.
    Bom fim de semana.
    M. Emília

    ResponderEliminar
  2. Meu querido Alex

    O tempo passa e por vezes fica uma saudade morna do que fomos e do que queríamos ser.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

    ResponderEliminar