como duas aves ávidas pelo momento,
fizemos nosso o tempo
por entre o murmurar das ondas,
e a indiferença de quem passa...
nossas asas se entrelaçavam
e os corpos suplicavam,
tal o rumor que emanava das entranhas,
gestos, beijos, carícias ousadas...
e tudo era pouco, tão pouco,
(até o prazer te chamava de louco),
pela entrega e pelo ausência do acto,
como se amar fosse apenas espectáculo...
felizes os amantes das areias
e dos jardins floridos da primavera,
felizes os que gemendo, são sereias,
não do mar, mas dos momentos sem regra...
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