Deslizam minhas mãos nas linhas puras
cinzeladas pela brisa do norte,
aqui e ali, pontos cardeais,
planície a descobrir com alguma sorte,
e um olhar onde os sonhos são tão reais.
Perco-me nesses sonhos, nesse mar,
sem abrigo, sem âncora, sem nada,
despojado de tudo, mas tanto a dar,
e esse tanto é tão pouco, sinto-o,
com tanto que me dás, desinteressada...
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