No ar, uma neblina forte
querendo, sonhando ser chuva.
Que vontade de sair de casa,
livre de trapos, nu, espírito aberto,
e levantando os braços ao céu,
agradecer esta bênção...
Ah, se não houvera vizinhos
ou carros na rua a passar,
e eu fazia, juro que fazia,
dança da chuva nos meus pátios...
Quem me dera ser índio,
pele vermelha ou o Tarzan,
num ambiente só meu, só meu...
Sem comentários:
Enviar um comentário