http://www.loriga.de/DiaFinados06.JPG
Ali e além, nuvens de fumo,
movimentos ondulantes,
sinais em direcção ao céu...
Entro no cemitério...
Repouso dos que já partiram,
luzes ardendo no frio mármore,
quem sabe corpos saindo,
corpos balançando,
no fumo que vai subindo...
Lá seguem eles, subindo, fluindo, fluindo
ResponderEliminarvoantes ao céus.
Descansando a travessia, no alívio de volta a casa celestial...
Mto beom.
Feliz semana pra ti Alex
Bjs
livinha
Caro amigo.
ResponderEliminarNeste dia não consigo
entrar em cemitérios,
mas sinto o perfume dos
seres amados que se foram
mas permanecem em mim.
Dias de paz para ti.
É o ciclo da vida - a hora da morte.
ResponderEliminarTriste porque gera sentimentos de intenso vazio em quem fica.
nao é muito bom pensar , apenas esperar .
abraços / bom falar com voce também por lá.
Oi, meu querido amigo, Alex! Belo poema reflexivo. Gosto muito do que você escreve.
ResponderEliminarUm beijinho enorme!
Cansa sentir quando se pensa.
No ar da noite a madrugar
Há uma solidão imensa
Que tem por corpo o frio do ar.
Neste momento insone e triste
Em que não sei quem hei de ser,
Pesa-me o informe real que existe
Na noite antes de amanhecer.
Tudo isto me parece tudo.
E é uma noite a ter um fim
Um negro astral silêncio surdo
E não poder viver assim.
(Tudo isto me parece tudo.
Mas noite, frio, negror sem fim,
Mundo mudo, silêncio mudo -
Ah, nada é isto, nada é assim!)
Fernando Pessoa
Tenha um Lindo Dia
Renata
Fora do comum.
ResponderEliminarBjus
Ótimo poema, Alex. Gosto disso: os versos brotando a partir de uma imagem inicial e traçando o ritmo naturalmente determinado pela própria imagem, de modo que a ação concreta, a entrada no real - "Entro no cemitério..." - parece, ao contrário, abrir as portas do surreal.
ResponderEliminarUm abraço