sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Destinos
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Onde pára teu olhar,
esse olhar que me trespassava,
que me prendia,
que me sufocava??
Onde pára teu sorriso,
contagiante,
lindo, e ao mesmo tempo cruel,
num olhar cintilante?
Onde pára tua vida,
teus sonhos, teu querer,
teus projectos, teus desejos,
tua vontade de viver?
Em que parte parámos nós?
Saberemos a resposta algum dia?
O amor não ousou sobreviver,
apenas o desejo nos prendia...
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Oi, Alex.
ResponderEliminarBelos versos.
Bom final de semana.
Beijos.
Meu querido Alex
ResponderEliminarNostálgico o teu poema.
Em que parte parámos nós?
Saberemos a resposta algum dia?
Não se sabe nunca essa resposta, porque apenas acontece.
beijinhos
Sonhadora
Oi Alex
ResponderEliminarQuantas perguntas sem respostas temos a nossa frente todo dia!
destino ou escolhas ?
obrigada pelo poema nessa noite silenciosa.
com afeto
Se era o desejo dissociado do amor, fica difícil saber. Lindo poema, Alex!
ResponderEliminarDepois
Para onde vão as folhas, depois das ramagens?...
E por quais ventos elas são sempre levadas,
Talvez cobrindo chãos de sombras arruinadas,
Trilhos mortos de fuliginosas paragens?...
Como as cinzas também, das paixões consumadas,
Levadas pelo vago sopro das aragens?...
Para quais horizontes, para quais paisagens?...
Bem como as borboletas, depois das floradas...
Para onde vão as nuvens, alvas passageiras?...
Pétalas ressequidas de tantas roseiras,
E as rosas também, depois que elas são beijadas?...
- Também irei, depois das ilusões primeiras,
Passadas as felicidades derradeiras...
Depois do teu adeus... Das tuas costas voltadas...
Paulo Mauricio G. Silva
Beijos********
Tenha um Bom Dia
Rê