Já passaram dois dias de toda a azáfama, de tanta correria que foi preparar uma noite especial.
E esta noite é tão especial não só pela família, pelo convívio, pela alegria no rosto das crianças, mas também pelo recordar que fora de nossas casas, pessoas não têm família, não têm lar, crianças não têm brinquedos...
E no dia seguinte, quando se acabaram as surpresas, quando se rasgaram os embrulhos, e quando as crianças ainda dormem, olhamos para o chão e vemos brinquedos e brinquedos por ali espalhados, no sofá, o palhaço que toca, tristemente abandonado...Mas nós sabemos que é assim, que quando existe fartura se estraga o que para muitos outros teria muito valor...
Lembro que quando criança, o brinquedo pequeno e único de meus pais, era tratado com tanto carinho, como se não houvesse mais nenhum (e não havia) e esse brinquedo durava por muitos anos, mesmo no sótão da casa.
E ainda, o que me faz doer a consciência, é na altura de limpar a sala, tanto e tanto papel de embrulho, caixas e caixas de cartão, que se vão acumular no contentor do lixo onde já não cabe mais nada...Toda a rua onde moro participou desta inconsciência....
Eu sei que muitos trabalhadores trabalharam afincadamente para fazerem os brinquedos...
Eu sei que muitos trabalhadores trabalharam com carinho para venderem os brinquedos...
Sei também que milhões de crianças aguardavam esses brinquedos...
Li algures num blog, que na noite de Natal não se ofereciam prendas nem brinquedos, mas que a família se unia em cavaqueira alegre e em jogos com as crianças. E eu me pergunto se não será bem mais divertido, mais familiar bem menos comercial...
Este ano, em conversas de rua e pela TV, já ouvi dizer que o Natal nos moldes que até aqui se vivia não dizia nada pelo consumismo que a ele estava ligado, e que estavam a mudar, voltando ao centro de tudo, ao nascimento do menino, e não ou quase exclusivamente, às prendas do pai Natal...
Eu por mim, prometo que vou repensar o que verdadeiramente é o Natal, e dar-lhe o seu verdadeiro significado....
Um brinquedo que seja,
ResponderEliminarfará uma criança sorrir,
não importa, se a pilha ou
se com tampa de cerveja,
elas são sempre criativas...
Para as nossas crianças,
a felicidade sempre graceja,
esses inocentes que sobre a mesa,
assistem família unida...
Somos nós que buscamos as
marcas, que ofertamos as facilidades
a criança vem ao mundo buscando
apenas amor de verdade...
e a gente por ver-lhes o sorriso
esquece que nós mesmas podemos dar,
deixando a nossa criança interior,
com elas, correr e brincar..
Somos errantes, de nada sabemos,
apenas esquecemos, que fomos mais
felizes do que elas antes,
quando pulavamos janelas, subiamos
em árvores, brincadeiras de escorregas,
pic esconde, bate, bate...
Mas não te lamentes, meu caro amigo
Alex, a vida não trás receita,
a gente é que tem que pegar leve...
deixar as antenas ligadas, observar
os sentimentos, a vida não tá com nada
se entregue aos lamentos...
Sejamos felizes então,
cuidando das criancinhas, pedindo
a nossa fadinha, de vez em quando
uma mãozinha, nos dando discernimento,
felicidade e contento, pra viver o
dia-a-dia...
Beijos meus Alex,
muito bom meu amigo, teu texto
é inspirador, verdadeiro e profundo
Deus te abençoe a caminhada, ano que vem
tem mais natal e a gente tenta acertar....
OLÁ,
ResponderEliminarMEU AMIGO, NÃO DÁ PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DO MUNDO SOZINHO, PRECISAMOS QUE CADA SER HUMANO FAÇA SUA PARTE!
AQUÍ, NO BRASIL, EXISTEM MUITOS POBRES, A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA É INJUSTA! MINHA FAMÍLIA JUNTA-SE COM OUTRAS E COM PEQUENOS EMPRESÁRIOS, DAMOS E PEDIMOS DOAÇÕES, FAZEMOS UMA PEQUENA FESTA ONDE DISTRIBUIMOS CESTAS BÁSICAS PARA OS ADULTOS E PARA OS PEQUENOS, ROUPAS E BRINQUEDOS.
DESTA FORMA PODEMOS TER UM NATAL UM POUQUINHO MAIS FELIZ!
SEU CORAÇÃO É GENEROSO, UM GRANDE ABRAÇO!
ERICO.
O Natal está voltando ao seu significado.
ResponderEliminarPrecisamos recuperar este espírito.
Eu também prometo, Alex*
Você foi e é muito para mim este ano/em 2010. Obrigada sempre.
Feliz 2010.
Beijos, Doçura,
Rê
Oi,Ale
ResponderEliminarTambém estou rependando essas datas que viraram lucro pro comércio.Gostei muito do seu texto de Natal.
Volto sempre pra te ler. É um prazer.
Abraços