quarta-feira, 11 de novembro de 2009

TARDE DE SOL

Fito os olhos no horizonte e tudo é perfeito...

O sol, o azul do céu, este imenso mar,

esta brisa amena que nos parece acariciar...

E eu quero sorrir para a vida,

como que agradecendo este respirar,

momentos únicos em tarde perdida...


Entrego-me ao calor do sol,

fecho os olhos e minha mente "voa"...

Os sonhos se atropelam no rol

de tantos e tantos por cumprir,

mas a hora é de fazer de conta, fingir...

O momento é de entrega total...


E as aves perto esvoaçando,

talvez no seu querer nidificar,

não me apoquentam com seu chilrear,

antes elevam meu embalar

nesta tarde de sol, tarde de primavera,

tarde de sonhos, de quimera...


São horas mortas, de sossego,

horas de paz, horas de enlevo,

que me fazem partir para o amanhã,

para mais um dia, e outro dia,

num ritual demasiado certo

quando a vida tem um porto incerto...

Sem comentários:

Enviar um comentário