segunda-feira, 16 de novembro de 2009
RIO ABAIXO
Sigo nesta canoa, neste rio,
fio de água em movimento,
umas vezes calmo, pachorrento,
outras vezes mal amado, bravio,
mas não deixas de ser rio
fio de água, fio de vida,
que gota a gota vai crescendo,
galgando margens, ou correndo
em alegria incontida....
Quiseram te prender, "amarrar",
mas têm de te libertar,
e teu fio de vida se transformou...
És energia, outra forma de vida...
Sigo nesta canoa, neste rio,
e lá longe avisto o mar...
Ficas feliz, em delírio,
pois com ele vais "casar"...
Foste rio, serás mar,
e deste casario vais lembrar,
quando à origem quiseres voltar.
E sentirás raiva, desalento maior,
ao "rebentares" na praia, com dor...
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Lindo. Todos nós temos "um rio que passou na nossa vida "rsrs plagiando um trecho de uma música brasileira. Mas ,é verdade gosto de rios , parece-me humildes diante da grandeza do mar.
ResponderEliminarSeus poemas são muito bons.Prossiga.
Meus abraços e obrigada por presentear-me com sua presença, a minha casa, volte sempre.
Lis,
ResponderEliminarEu é que lhe agradeço suas visitas, sempre com muito carinho.
Beijinhos
Alex