cada novo dia tem este dom,
ser um novo dia, o sol que aquece,
uma brisa que nos toca, e desaparece
por encanto, uma sombra na contra mão...
é neste murmúrio matinal,
numa alma em desassossego,
que renasce o imaterial e a tudo me desapego,
com a consciência de que existe o bem e o mal.
em correria, risos e sacola asseada,
seguem em grupos, a pequenada,
deixá-las ir na sua inocência...
porque lá longe, muito longe, onde a vista não alcança,
os dias serão outros, reina a morte, defunta é a esperança,
e tudo é dor, escuridão, terror e impotência!
terça-feira, 24 de janeiro de 2023
para lá de tudo...
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