apetece-me sair, correr,
abraçar a chuva,
dançar na chuva,
no seu leito adormecer...
chamem-me louco,
convidem-me ao degredo,
eu guardarei segredo
pela pena a pagar ser tão pouco...
quem ousa avançar,
saltar para a rua,
num grito, a liberdade minha e tua,
e soltar os medos...apenas soltar?
talvez não sejamos assim tantos
e a cobardia é nosso manto,
de que vale o pranto
se nos escondemos pelos cantos?
a voz, a nossa voz, um rugir
a correr nas veias,
uma lança em todas as teias
que nos amarram, e donde um dia vamos fugir...
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