somos actores,
actores maravilhados
pelo desejo que nos impele,
mesmo que saciados
e resignados ao toque na pele...
e como num filme de cinema,
somos actores
que decoraram cada pedaço de cena,
em poses de amadores
mas libertinos na entrega...
a câmara baloiça, mal segura,
por entre os dedos sem norte
nos gemidos de ternura.
estranha a forma, estranha a sorte,
num filme com laivos de loucura...
E vamos imaginando-nos donos da história _ só quando a luz acende damos conta que a sessão terminou e tudo não passou de encenação...
ResponderEliminarrs
Gostei Alex somos protagonistas todos nós que amamos a poesia.
um abraço