lancei meus barcos ao rio,
barcos de pescador sem redes.
em cada barco, um baú de recordações,
histórias vividas ou violentadas entre paredes...
esses barcos não têm timoneiro,
não têm vela para seguir os bons ventos.
são barcos fantasmas, perdidos,
como os corações sós, sofridos, entre lamentos...
se os vires, não tenteis a salvação,
deixai-os seguir, naufragar entre as turvas águas,
deixai-os afogar, que se apaguem as memórias,
as agonias, os sonhos e as mágoas...
Meu querido Alex
ResponderEliminarQue deixemos afundar as mágoas bem fundo e que nasça uma nova alvorada.
Lindo sempre ler-te.
Um beijinho com carinho e bom Domingo
Sonhadora