como se fossem manhãs de nevoeiro
ou fins de tarde sem pôr do sol,
assim vagueiam meus pensamentos
sem rumo certo, sem timoneiro,
desembarcando em terreno mole,
pantanoso, como se num cais de tormentos...
abro mão de minha jangada de pedra,
último reduto, tábua de salvação,
e pé ante pé invento nuvens, aconchego,
abraços no tempo à minha espera,
templo esculpido, quase tentação,
onde só o amor entra e ganha sossego...
O amor é sempre um bom tema.
ResponderEliminarBjux
Bonito!
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