domingo, 21 de abril de 2013
fim do dia...
só agora vi, chegou tão rápido o fim do dia,
e minhas mãos nada têm,
nem o cheiro de teu perfume,
nem o aroma da água salgada,
e meu corpo continua frio, esperando o lume.
talvez os dias de domingo sejam assim,
isentos e pesarosos,
de manhãs longas e tardes a correr,
espaço para os amantes e o pôr do sol,
onde nos labirintos encontram o prazer.
aconchego meu corpo por entre o nada,
e a parede nua é testemunha
do silêncio a medo que aqui faz...
talvez sejam resquícios do inverno que passou,
talvez lembranças de outras manhãs...
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarTalvez todos nós em menor ou maior escala, quando damos por nós, estamos contemplando a vida que passou, os dias que passaram, e vamos nos alimentando dos desejos e das lembranças.
ResponderEliminarA ausência aqui resulta em belos poemas...
;))