E todos os dias têm a mesma história, todos os dias acabam por ser iguais...
O mesmo percurso de sempre, as mesmas companhias de sempre e até na paragem do autocarro, logo pela manhã, o acolhimento de sempre "Bom dia como está?" e na partida "até amanhã".
Sim, fazem-me sentir que existo no meio da multidão...
No regresso a casa, pouco muda, muitos rostos, uns conhecidos, outros não, mas a certeza de que chegando a casa, ouvirei o latir dos meus cães e o piar atabalhoado de meu canário
A vida também é feita destes pequenos gestos, pequenos sinais, que um dia faltando, aí nos damos conta de que estamos mais sós...
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