É manhã cedo, muito cedo,
quase ninguém por aí,
e quem vejo, não me vêm,
são seres mutantes,
tristonhos, caminhantes
perdidos nos seus sonhos...
Finjo ser um deles,
passada larga,
deambulando à solta,
costas derreadas,
mochila com a sopa entornada,
olhar enjoado para a vida...
Maldito o dia que o viu nascer,
maldita a sorte, por a morte o não querer.
Não, não, deixem-me sair...
esse mundo tem o diabo a sorrir,
e os meus sonhos...os meus sonhos...
alguém os fará florir...
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