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(Lavadeiras...)
Subo a estrada íngreme
na íngreme estrada da vida,
ali, mesmo ao lado,
debaixo de cobertura,
mulheres em inclinada postura
torcem o seu longo fado.
Torcem que torcem,
viram que viram,
e a roupa vão lavando
em água corredia,
e as conversas de rua,
na rua ficam em dia...
Mulheres em extinção,
num trabalho árduo e duro,
que a nossa civilização
quis destronar, e conseguiu,
pois já ninguém lava à mão
nos ribeiros ou nos rios...
Quanta saudade desse tempo,
da alegria e da cor,
da roupa estendida ao vento,
das canções em redor,
do tempo sem tempo,
em que a vida parecia melhor...
Sem o dito exagero, o simples
ResponderEliminarcompanheiro, fazendo o trabalho
estender,
ei-las cantantes lavadeiras
renovando o fardo no sofrer...
mas que sofrer abençoado,
quando entregues ao trabalho,
encorajando à vida, no proceder...
LIndo poema Alex
como tudo era mais lindo meu amigo,
ante o surgir dos maquinários,
os seres não eram preguiçosos...
Eis agora atualidade, quando
tudo se renova, homens depressivos
de verdade, pra farmacia, nunca se demoram...
Parabéns
Linda semana pra ti
Bjss
Livinha
Oi, Alex.
ResponderEliminarTudo muito belo.
Beijos.