sábado, 21 de novembro de 2015

renascer...



nascem histórias,
morrem histórias
numa lenta agonia,
tão repetitiva,
tão previsível...

quero histórias novas,
mais persistentes,
resistentes,
flamejantes
como a chama da lareira,
tão vibrante,
tão aconchegante...

oh irresistível cegueira...


domingo, 15 de novembro de 2015

(in)definições...





tão imperfeitas as palavras que escrevo,
no perfeito livro, no imperfeito sossego,
página por página, imperfeito alinhamento,
no perfeito tic tac do toque do tempo...



sexta-feira, 13 de novembro de 2015

estrela maior...



sei que posso ter mil estrelas,
todas as que brilham no céu...
sei que posso adormecer na via láctea
e uma estrela a iluminar meus sonhos...
sei que sei o que não tenho...
tu, a estrela maior do universo...


domingo, 8 de novembro de 2015

horizonte...



ainda que caminhando,
onde os passos não levam a lado algum,
sempre se vê uma luz,
um horizonte,
um pôr do sol...
assim se esbate, se anula
o peso da cruz...



sexta-feira, 6 de novembro de 2015

como uma borboleta...




há um tempo em que a vida foge,
se dilui por entre os dedos...

há um tempo sem tempo,
que ao abrir dos olhos,
renascem todos os medos
que hibernavam no pensamento...

ver-te, ler-te e sentir-te,
é como abrir um livro,
página por página,
e beber a doce história não inventada.

vejo-te livre, solta, 
batendo asas por entre os ramos da vida,
qual borboleta, tão leve, tão colorida...